Prêmio "que-todo-mundo-dá" como uma viagenzinha, uma televisãozinha, uma churrasqueirazinha, um vinhozinho, um troféuzinho, uma medalinha.... convenhamos, pode virar castigo ao premiado.
Além de tudo isso ser monotonamente previsível, que todo mundo repete, pode ser frustrante. A medalinha vira chaveiro (na melhor das hipóteses), o troféuzinho vira peso de porta, o vinhozinho não dá liga para quem é religioso e/ou abstêmio, a churrasqueirazinha não cabe no apartamento, a televizãozinha demora para chegar e pifa, a viagenzinha precisa de roupa nova, passaporte e visto e quando não precisa de tudo isso, será que o premiado que foi para Búzios poderá comprar cerveja na praia a 3 dólares cada?
E nenhum desses prêmios poderá contar por que ele foi conquistado.
Todas essas coisinhas passageiras que são os prêmios que-todo-mundo-dá, dependem de logística, garantia, orçamentos, entregas e, principalmente, das condições do premiado: condições físicas, crenças, dogmas, valores, moradia, estruturas socioeconômicas que dificilmente alguém consegue prever ou adivinhar.
Nesse caso, o "feijão-com-arroz" pode ficar desagradavelmente indigesto e até dar piriri.
No caso de homenagens, ou goodwill com algum cliente ou persona grata, desagradar é cerol corta-linha nas relações. Algum "prestigiado" achar que "merecia mais" já é péssimo, mas achar que foi uma "desfeita" é cruel. E "deusolivre" se o agraciado achar que foi menosprezado, e, pior, se decidir "retribuir" com algum tipo de "vendetta" (mesmo se for só uma praga mental) pela homenagem broxante, é passaporte para a Sibéria.
Se você precisa emocionar alguém que precisa se emocionar com você, dê ele mesmo de presente para ele. A gente adora virar celebridade para nós mesmos.
Dê um livro. Um livro de mérito.
Um livro que pode contar uma vitória, uma relação, uma vida em comum, uma dedicação inigualável...aplauda de pé esse show de gente.
Livro de mérito não tem diminutivo. nunca será um livrozinho.
Para quem receber, será sempre o O Meu Livro, Minha História.
E Você (sim, agora você é maiúsculo para ele) acabou de dar orgulho, de polir o ego, de dar relevância e evidência com profundo respeito (outra palavra que nunca terá diminutivo).
E esse livro vai circular pela família, será tema de almoços e happy hours, filhos, sobrinhos, vizinhos, netos e agregados, aniversários, leituras e releituras emocionadas.
Livro é único, não tem voltagem, cabe em qualquer lar, não precisa de garantia estendida, fala português, não depende de logística, não dá causa trabalhista e o melhor: tem uma relação de custo/ benefício inigualável.
Sem contar que todo mundo vai se surpreender com essa tremenda ideia de gênio que você teve ...
Uma ideia tão maravilhosa e surpreendente que até merece estar no seu próprio livro.
Criatividade não tem preço. Só Valor.
(E o nosso preço para fazer tantos livros de mérito que você precisar também será surpreendente).
